Mais um artigo publicado sobre o impacto da crise na acessibilidade aos cuidados em saúde em Portugal, desta vez de Conceição Portela e Adalberto Campos Fernandes (aqui).
Entretanto o Observador também apresenta duas propostas de leitura interessantes:
1) "O Prémio Nobel da Economia Amartya Sen defende no Guardian (aqui) a ideia de que providenciar cuidados de saúde universais é um sonho realizável. Vejamos uma parte do seu argumento: “The question can, however, be asked: how does universal healthcare become affordable in poor countries (…). The alleged common-sense argument that if a country is poor it cannot provide UHC is, however, based on crude and faulty economic reasoning. The first – and perhaps the most important – factor overlooked by the naysayers is the fact that at a basic level healthcare is a very labour-intensive activity, and in a poor country wages are low. A poor country may have less money to spend on healthcare, but it also needs to spend less to provide the same labour-intensive services.”
2) A ERS "elaborou um estudo que teve como objetivos a identificação de custos de contexto no setor da saúde, entendidos como “ações ou omissões que prejudicam a atividade das empresas do setor da saúde, público, privado e social, e que não são imputáveis ao investidor, ao seu negócio ou à sua organização”. O estudo está disponível aqui e a análise do Observador aqui.
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