quinta-feira, 19 de novembro de 2015

"Quanto estaria disposto a pagar para viver mais um ano de vida?"

Este é o título de um post no Blog The Conversation. Neste post faz-se referência a um artigo recentemente publicado na Health Policy com o título Preferences for end-of-life care among community-dwelling older adults and patients with advanced cancer: A discrete choice experiment. Neste artigo, com as conclusões de um estudo realizado em Singapura,  concluiu-se que as pessoas estão mais preocupadas com a qualidade de vida e os cuidados paliativos do que que com o aumento da esperança de vida. Por exemplo, os doentes estão dispostos a pagar mais 10 000 £ por tratamentos que permitam morrer em casa (em vez do hospital) e cerca de 21 500 £ para evitar a dor. Comparativamente apenas estão dispostas a pagar cerca de 5 000 £ por 12 meses adicionais de vida. Este estudo vai ao encontro de outros que salientam a importância da qualidade de vida.

Dominic Wilkinson conclui assim que (tradução livre): "Em situações terminais pode ser um erro a concentração de energias e dos recursos limitados em tecnologias muito dispendiosas que prolongam a vida por pouco tempo. Os doentes atribuem mais valor a bons cuidados paliativos, à possibilidade de estarem com a sua família, de evitarem tratamentos dolorosos e de permanecerem nas suas casas."

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