A nível nacional, foram diversas as notícias sobre os problemas nas urgências hospitalares (ver por exemplo aqui). Nas redes sociais, alguns profissionais desabafam que os problemas não são novos e que é importante procurar as suas causas - nas urgências estão a ser recebidas muitas pessoas que não deviam a elas recorrer, porque há outros níveis de cuidados (nem sempre dependentes do Ministério da Saúde) que não estão a conseguir dar resposta.
A nível internacional, a polémica em torno do cancer drug fund no Reino Unido mereceu a atenção do Economist que escreve um artigo sobre a questão (aqui).
O JAMA publica também dois estudos interessantes. Um apresenta dados sobre a anatomia da investigação médica, comparando os EUA com outros países (pode ser livremente acedido aqui). Outro compara os exames imagiológicos pedidos por médicos e enfermeiros avançados (aqui), um contributo relevante para a discussão sobre as possíveis vantagens e desvantagens associadas às transferências de algumas atividades e funções tradicionalmente realizadas por médicos para os enfermeiros (ver, por exemplo aqui).
Por fim, a revista Vox, de uma forma simples, asinala a importância para a medicina baseada na evidência dos vários tipos de estudos científicos e médicos (aqui).
O objetivo deste blog é divulgar os principais eventos relevantes para a gestão de instituições de saúde, em especial na região norte de Portugal, bem como dar a conhecer novos artigos e informação importante no domínio da Economia da Saúde.
domingo, 25 de janeiro de 2015
A quinzena em revista
Etiquetas:
ensaios clínicos,
imagiologia,
investigação médica,
JAMA,
medicina baseada na evidência,
médicos e enfermeiros,
tipos de estudos
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Estatística do Medicamento
O Infarmed disponibilizou o documento "Estatística do Medicamento 2013" - pode ser consultado aqui.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Cancer Drug Fund
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Sugestões de leitura
Mais um artigo publicado sobre o impacto da crise na acessibilidade aos cuidados em saúde em Portugal, desta vez de Conceição Portela e Adalberto Campos Fernandes (aqui).
Entretanto o Observador também apresenta duas propostas de leitura interessantes:
1) "O Prémio Nobel da Economia Amartya Sen defende no Guardian (aqui) a ideia de que providenciar cuidados de saúde universais é um sonho realizável. Vejamos uma parte do seu argumento: “The question can, however, be asked: how does universal healthcare become affordable in poor countries (…). The alleged common-sense argument that if a country is poor it cannot provide UHC is, however, based on crude and faulty economic reasoning. The first – and perhaps the most important – factor overlooked by the naysayers is the fact that at a basic level healthcare is a very labour-intensive activity, and in a poor country wages are low. A poor country may have less money to spend on healthcare, but it also needs to spend less to provide the same labour-intensive services.”
2) A ERS "elaborou um estudo que teve como objetivos a identificação de custos de contexto no setor da saúde, entendidos como “ações ou omissões que prejudicam a atividade das empresas do setor da saúde, público, privado e social, e que não são imputáveis ao investidor, ao seu negócio ou à sua organização”. O estudo está disponível aqui e a análise do Observador aqui.
Entretanto o Observador também apresenta duas propostas de leitura interessantes:
1) "O Prémio Nobel da Economia Amartya Sen defende no Guardian (aqui) a ideia de que providenciar cuidados de saúde universais é um sonho realizável. Vejamos uma parte do seu argumento: “The question can, however, be asked: how does universal healthcare become affordable in poor countries (…). The alleged common-sense argument that if a country is poor it cannot provide UHC is, however, based on crude and faulty economic reasoning. The first – and perhaps the most important – factor overlooked by the naysayers is the fact that at a basic level healthcare is a very labour-intensive activity, and in a poor country wages are low. A poor country may have less money to spend on healthcare, but it also needs to spend less to provide the same labour-intensive services.”
2) A ERS "elaborou um estudo que teve como objetivos a identificação de custos de contexto no setor da saúde, entendidos como “ações ou omissões que prejudicam a atividade das empresas do setor da saúde, público, privado e social, e que não são imputáveis ao investidor, ao seu negócio ou à sua organização”. O estudo está disponível aqui e a análise do Observador aqui.
Economia comportamental
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Leituras recomendadas
O mais recente número do European Journal of Health Economics publica o paper
"Demand uncertainty and hospital costs: an application to Portuguese public hospitals"de Álvaro Almeida e Joana Cima (aqui). Parabéns aos autores, à FEP e à Universidade do Porto!
Por outro lado, o Economist escreve sobre os medicamentos biológicos (aqui), enquanto o FT salienta o descontentamento de algumas empresas farmacêuticas com a suspensão do financiamento de alguns medicamentos oncológicos (aqui).
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Sugestões de Dia de Reis
No dia de Reis, aqui fica "um presente": a sugestão de um MOOC (Massive Open Online Course - curso on line e gratuito), de professores da Universidade de Sheffield, na área da avaliação económica, sobre medição de resultados em saúde e Quality Adjusted Life Years (aqui).
Aproveito ainda para sugerir duas notícias: o BMJ dá conta hoje de graves problemas nas urgências em Inglaterra (aqui), enquanto o New York Times nos faz sorrir (aqui).
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