sábado, 7 de fevereiro de 2015

Leituras sugeridas

Hoje o jornal Público apresenta uma reportagem sobre a evolução da despesa com medicamentos inovadores (aqui). Os resultados obtidos na negociação de preços com a Gilead (noticiada esta semana em Portugal) refletem a guerra de preços entre várias empresas que vendem medicamentos nesta área (aqui)

No blog Incidental Economist é apresentada uma reflexão interessante. Sendo certo que os orçamentos de vários países podem não conseguir comportar os custos associados aos medicamentos inovadores, continuam a ser financiados procedimentos com um valor por um QALY exageradamente elevado. Dão o exemplo da recente decisão da Medicare de financiar tomografias de diagnóstico de cancro de pulmão, apesar de um artigo de acesso livre do JAMA concluir que o custo incremental por QALY no subgrupo de antigos fumadores é superior a 2 milhões de usd.

Entretanto, em Inglaterra, alguns grandes hospitais recusam-se a assinar os contratos programa receando que a saúde dos doentes esteja em causa (aqui).

Em várias revistas de economia da saúde foi publicado um editorial conjunto da máxima importância. A partir de agora, os autores devem procurar submeter os seus estudos para publicação, mesmo que os resultados que tenham obtido sejam de caráter "negativo" (isto é, em que não se rejeita a hipótese nula), assim como se desencoraja a utilização de data mining com o mero objetivo de rejeitar hipóteses nulas (aqui). A propósito deste assunto vale a pena lembrar esta excelente reflexão quanto à "procura de asteriscos" no domínio da gestão (aqui).

Sem comentários:

Enviar um comentário